Depois de uma pequena maratona, entre ônibus e avião, voltamos a
Republica Riograndense com as noticias deste fim de semana em Cascavel.
Troféu Celebridade
Lembrando, ainda sem dia definido, será jogada a final desta
competição. O confronto envolverá a Juventus de Mauro contra o Real Madrid de
Alam Casartelli e promete ser um jogo bastante interessante.
Campeonato Brasileiro Livre
"Snake City"
Neste fim de semana na Sesc de Cascavel a competição nacional da
modalidade cavado sem a modalidade coirmã. Primeiramente, a cidade de Cascavel conta com uma estrutura funcional. Impressiona com um crescimento
acelerado e mostra de forte progresso mesmo com apenas 63 anos de fundação.
A competição contou com 57 atletas divididos nas categorias sênior
e especial. Para atingir a primeira fase, os técnicos gaúchos na categoria
especial passaram por uma seletiva que classificaria apenas 13 postulantes.
A campanha da Franzen no geral
foi mediana, porém teve uma sobrevida com a campanha de Burgel. Começando com a
disputa por equipes, o conjunto franzenando estreou empatando com a ARFM e
derrotando a UPFM por wo. Na disputa pelo primeiro lugar, derrotou a ARFM nos
pênaltis a distancia e enfrentou a CAMAG nas semifinais. Neste embate foi
derrotado por 2x1 ficando de fora pela da finalíssima. Voltou a disputar de
terceiro lugar e nova derrota por 2x1 para a ARFM.
No especial, Caju caiu em um
grupo difícil e ainda assim fez bons jogos contra Vinícius e Piruka. Alam
passou pela primeira fase e já na segunda encontrou um grupo com Vinícius,
Bolacha e Dani, passado em como terceiro colocado. Já na terceira, em grupo de tres técnicos, perdeu para
Rodrigo Bernardes e teve que ir para o “tudo ou nada” contra Careca, em uma partida mais exposta, provocando sua derrota e eliminação
precoce. No sênior, Gérson começou bem, mas não passou para a fase
eliminatória. Burgel passou bem pela primeira fase e levou a vantagem do empate
contra Clair do Paraná na primeira eliminatória. Nas semifinais empatou com Rangel e ficou fora da final pois a vantagem passou para o paranaense. Na disputa de terceiro lugar, derrotou L.H.Roza por 3x0 premiando a boa
campanha na competição.
Nosso "presidente" chegando nas fotos
Alguns detalhes podem ser
evidenciados nesta competição organizado pela AFUMECA/Sesc PR:
ANÁLISE TÉCNICA: Muito se foi
falado do “Pré-Brasileiro”, pois foi criado primeiramente para que mais
técnicos pudesse intercambiar suas experiências com outras localidades do
futebol de mesa nacional. Porém, se optarem pelas competições “divididas”, a
próxima edição deverá analisar cuidadosamente os critério de formação das vagas
para os estados. Uma saída a ser analisada é saber com antecedência quantos
jogadores estarão dispostos a viajar dos demais estados participantes, e assim
modelar as vagas para o estado do RS que tem um maior contingente de técnicos,
revendo a limitação dos 40% de atletas por estado.
ORGANIZAÇÃO: Foi o ponto alto da
competição. O empenho da turma de Deco, Rangel, Victor e Cia foi grande e mostrou o que é a paixão pelo futebol de mesa. Água mineral, isotônicos
distribuídos gratuitamente paras os atletas, almoço com baixo preço e ótimo buffet,
hotel com desconto e sem falar da grande hospitalidade dos paranaenses na
cidade. Realmente estão todos de parabéns. Logicamente, se algum detalhe ficou
de fora, não devemos culpar a organização, ou a falta de iniciativa da mesma.
Lembramos que o futebol de mesa é ainda um esporte amador e que para que uma
competição deste porte possa ser realizada, seus idealizadores deixaram de
lado, suas famílias, seus afazeres profissionais e se dedicaram ao esporte
somente pela paixão. O futebol de mesa ainda é a “coisa mais importante das
menos importantes nas nossas vidas”. Faltando algo, podemos ajudar oferecendo nosso tempo, nossos “braços” e nossas ideias.
COMPETIÇÃO: No fim da maratona,
os quatro finalistas foram definidos e as semifinais ficaram com Alex (ARFM)
que derrotando Bal (Camag) e Vinícius (HCP) empatando com Cristian Baptista (AFM).
Na final, Alex com a vantagem enfrentou Vinícius que tentou de várias formas
furar a defensiva colorada. Com poucos lances de emoção, o empate deu ao
riograndino o tricampeonato brasileiro, onde foi premiado pelo seu futebol
competitivo, com visão de jogo e chutes certeiros.(El Conejo na toca!) Vínicius apresentou um
futebol ofensivo com cavadas cirúrgicas. Sem muito alarde, fez uma campanha
silenciosa, eliminando o multicampeão Cristian Baptista que por sua história
dispensa comentários. Cristian terminou em terceiro derrotando Bal nesta
disputa. O catarinense Bal manteve sua boa regularidade em competições
nacionais. Já havia chegado entre os quatros finalistas em 2010 e foi campeão
do Centro-Sul este ano. Eliminou Michel (ARFM) com um “porco” de incrível
habilidade.
Mais uma conquisa de "El Conejo", seguindo na foto com Vinícius e Bal
Já no sênior, na fase final se
enfrentaram no mata-mata das quartas de final. Classificaram para as semifinais
nos confrontos: Rangel 1x1 Burgel, com o paranaense levando a vantagem e na
outro jogo, Roza foi derrotado por J.Cláudio da Afumerg. Na final, Rangel bateu
J.Cláudio por 2x0 e ficou com o título, premiando também a determinação de um
dos pilares do futebol de mesa no Paraná. Na disputa de terceiro lugar, Burgel
derrotou Roza por 3x0 garantido seu primeiro troféu em nível nacional.
DISPUTA: A grande maioria dos
jogos transcorreu com muita tranquilidade e elevado espírito esportivo. Podemos
dizer que o incidente ocorrido nesta competição é fato único e pontual. Poderia
ocorrer em qualquer competição se tivesse envolvendo os seus personagens, porém
isso não pode ferir de maneira nenhuma a organização do evento que foi
impecável. Erraram todos os três envolvidos que de alguma forma não controlaram
a raiva exacerbada. Não podemos deixar esse espírito ultradimensionado tomar o
lugar da competição sadia. O pior ainda é cada um tentar justificar a sua atitude
com o erro alheio e não ter o reconhecimento próprio que falhou. Ninguém é
perfeito e agora não é momento de realizar julgamentos simplistas e muito menos
achar culpados. Vamos voltar ao bom
ambiente que conseguimos colocar nos certames.
Beabá da Franzen
Semana passada o estádio colocado
foi o belo Monumental David Arellano pertencente ao Colo-Colo de Santiago no
Chile. Um verdadeiro caldeirão onde ocorreu uma verdadeira batalha campal na
Taça Libertadores de 1991 entre Colo-Colo e Boca Juniors. Para os aficionados pelo futebol latino vai o
link de alguns momentos do jogo e da pancadaria apitado desastrosamente pelo
ex-árbitro gaúcho Renato Marsiglia que não expulsou ninguém. Vamos a outro desafio.
Lentinhas
# Um reencontro depois de 22
anos. Clair Marques e Alam Casartelli não conseguiram esconder a emoção depois
de tantos anos. O fundador da ARFM manteve-se com os olhos marejados durante
longos minutos. Esse ainda é o verdadeiro espírito do futebol de mesa e é a essência
de estarmos praticando nosso esporte e fazendo amigos. A disputa sempre deve
sempre existir sadia e cordial. Isso é verdadeiro, acreditem!
De volta para o futuro...
# A vingança do roncador: Lá
pelas duas da manhã aparece Gérson Oliveira na porta do Hotel Joia para
escolher um quarto. Não conseguiu dormir devido a maior (muito maior) intensidade
sonora de Jefferson “Mascate” da APFM que dividia seu aposento.
O parque dos dinossauros
# Troféu “Sono de Bebe”: Alam Casartelli
leva esta categoria. O cara na hora de dormir se incomodou até com a luz da Lua. Pediu
até para a recepcionista do hotel desligar a luz de entrada do prédio. Se
pudesse desligava até a energia da cidade.
"O homem de bem exige tudo de si próprio e o homem medíocre espera tudo dos outros"
Confúcio
Voltaremos no próximo fim de semana. Até!
Caro editor, muito boa matéria sobre o Brasileiro.
ResponderExcluirApenas uma correção: O jogo entre eu e o grande amigo Bürgel na semi final foi 1 x 1. Coincidentemente, foram os únicos gols que sofremos na competição, terminando-a ambos de forma invicta.
Rangel
Corrigido Rangel. Abraço.
ResponderExcluirCaju - Franzen F.M