No retorno as atividades mesas-futebolísticas, já na sexta pensava no que poderia escrever na coluna de domingo. E então, fomos surpreendidos hoje pela tragédia na cidade de Santa Maria. Não ha como não se emocionar e se solidarizar com as famílias da vitimas. Na maioria jovens estudantes que ainda guardavam uma vida cheia de sonhos e conquistas. Neste momento, nós nos colocamos na posição dos pais e sentimos muito a situação vivida pelo coirmãos do centro do estado. A unica ajuda possível neste horas é rezar somente.
No fim do dia, percebi a grande movimentação próxima a minha casa aqui na zona norte. Escutei sirenes de bombeiros e não foi difícil constatar que um incêndio de grandes proporções consumia cerca de 20 barracos de madeira na região carente da Vila Farrapos. Cheguei até ao local e constatei que as chamas tomavam os barracos em velocidade impressionante. Houve correria da população local para salvar o que podia. Sensação pura de impotência.
Em ambos os casos, ficamos completamente estagnados durante o imprevisto. E cabe uma reflexão, não muito profunda, que carece no Brasil, em qualquer área, seja de administração publica ou privada, um preparo para situações deste porte. Tudo segue na base do improviso e fugindo do bom senso. No caso da boate, mesmo cedo para afirmações, já surgem os indícios que a tragédia poderia ser evitada caso houvesse uma execução correta na edificação seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Imagino com meus botões, quantas casas noturnas funcionam desta maneira ou de forma mais precária do que o caso fatídico de Santa Maria. E no incêndio do fim do dia, bastou apenas uma fagulha para devorar 20 a 30 barracos. Construções irregulares aliadas com condições subumanas foram os ingredientes para esses moradores. Finalizando, sem querer polemizar, um incêndio deste porte, em uma área valorizada tão rapidamente, poderia ser criminoso? Fica a dúvida no ar.
Voltaremos durante a semana. Até!
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