Após alguns dias de profundo pesar sobre a tragédia de Santa Maria, voltamos enfim ao inicio das nossas atividades em 2013. E vale também, ressaltar as merecidas férias deste editor que não via a hora de esticar as pernas.
Como já havia anunciado, em algumas terças a galera havia se reunido para bater a bola no liso. Já o "cavadex" encontrava-se adormecido pois muitos associados estão de férias. Depois de muitas ligações, na segunda feira, Mano, Caju, Padilha e Leão voltaram aos tablados franzeanos para colocarem suas peças cilíndricas de acrílico a deslizar sobre as mesas.
Mano foi o grande destaque da noite da ultima segunda acertando belo chutes de fora da área. Leão calibrava sua mão no "lisote". E Caju e Padilha, completamente empenados no retorno das férias, enfrentavam-se em amistosos.
Torneio de Verão - Círculo Militar
Ontem, tivemos nas dependências do Círculo Militar de Porto Alegre, o Torneio de Verão que reuniu variados técnicos do estado. Mais uma boa iniciativa de Rodrigo Bernardes, Caco Castelán, Nilmar e Douglas, que mesmo com as dificuldades da queda de energia, sempre estiveram presentes na organização.
Rodrigo Bernardes como no ano anterior...
...e com a ajuda de Caco Castelán organizaram o evento
As duas modalidades contaram com o mesmo número de participantes. Eram 16 técnicos divididos em 4 chaves, porém no cavado, dois representantes de Viamão confirmaram presença porém não compareceram na competição. Após a primeira fase, a competição seguiu para os confrontos mata-mata que definiriam os semifinalistas. No cavado, Vínicius (AFM) enfrentou Caju que havia eliminando Rogerinho. Diogo Malett enfrentou Augusto que havia eliminado Cristian "Tatu" Costa. Nas semifinais, Vinicius com a vantagem do empate venceu Caju por 2x0 e Diogo reverteu a vantagem de Augusto vencendo por 1x0. Na finalíssima Diogo reverteu a vantagem de Vinícius e o venceu pelo escore de 2x0.
Colocação final:
Diogo Malett (Guaíba)- campeão
Vinicius (AFM) - vice-campeão
Augusto ( Academia) - terceiro lugar
Marcelo Caju (Franzen) - quarto lugar
Diogo Mallet recebendo seu troféu
No liso, uma semifinal foi disputada por Carraro que havia eliminado Nilmar nos penais já na série de cavadores e Mallet que havia passado por Breno (3x0). Neste jogo, Carraro superou Mallet pelo escore mínimo. Já na outra semifinal, um confronto "caseiro" entre Mário "Mariola" e Daniel Maciel. Melhor para Mariola que tinha a vantagem do empate e conseguiu superar seu adversário após o 1x1. O atual presidente da FGFM havia superado antes Thiago Leão nas quartas de final. Na confronto final, Mário com a vantagem, empatou com Carraro e assegurou o título.
Colocação final:
Mariola Vargas (AFM) - campeão
Carraro (AFM) - vice campeão
Marcelo Mallet (Guaíba) - terceiro lugar
Daniel Maciel (AFM) - quarto lugar
Mario "Mariola" e o título na modalidade liso
Ao final, tivemos uma boa confraternização. Já no almoço, foi servido um bom carreteiro executado habilidosamente pela "Sra. Amanda Bernardes". No fim do dia, houve também o futebol sete, que fez revelar algumas habilidades escondidas dos nossos técnicos. Breno reviveu a fase de "centroavante trombador", Cristian Costa um goleiro de regra gaucha, Vinhas um dedicado lateral "robô", Augustão um beque de espera, Diogo revelou uma chute forte como as cavadas costumeiras, Nilmar era o "Mauro Silva" que atuou pouco tempo, Leão foi comparado a "André Lima", Daniel Maciel se destacou pela mobilidade lenta e cuidadosa , Carraro um bom volante e até Degani fez uns golzinhos de perna canhota e jogando de meia. Após a peleja, um belo churrasco comandado por Douglas nas picapes circulistas.
Avaliando, um excelente torneio e uma ótima confraternização. Parabéns a todos os colegas do Círculo Militar que nos receberam com muita hospitalidade. E esperamos que no próximo ano essa competição venha novamente alegrar o inicio de temporada do futebol de mesa gaúcho.
Premiados da competição
Enfim, foi dado o pontapé inicial na competição que gosto de assistir. São jogos muito disputados e que a entrega supera muito mais a técnica. Onde que as vezes o fator extracampo pesa numa partida e também as arbitragens tem um interpretação completamente diferente da nosso. Um jogo mais de contato físico. Diferente das modorrentas partidas da Champions League onde equipes mesmo atuando em casa oferecem nenhuma resistência aos favoritos de sempre.
Dois clubes entraram em campo ontem e já ultrapassaram a fase de grupos. Primeiro com mais facilidade, o S.Paulo mostrou que não tomou conhecimento do "décimo segundo jogador" das terras de Evo Morales, e mesmo tomando a virada depois de estar a frente por 3x0 em La Paz, a classificação foi assegurada no jogo de ida. Destaque é o bom esquema de Ney Franco, que antes adotava um 4-2-3-1 com Lucas em campo. Agora sem o jogador, tem alternado entre esse esquema e o 4-4-2 de ontem que priorizava mais a compactação e a posse de bola. Ainda assim, a zaga anda levado "sustos" como de ontem. Um placar pequeno no jogo de ida, poderia provocar um desastre ontem. Sobrou bronca até de Rogério Ceni.
Já o Grêmio passou sufoco para superar a retranca da LDU. Havia escutado de muitos comentaristas que se jogasse o que havia jogado em Quito passaria com facilidade, mas cada jogo é uma historia e com o comportamento defensivo do equatorianos, fazer um gol se tornou um parto. Eles vieram com o mesmo esquema 3-5-2, mas na hora de se defender o tornava em um 5-3-2 intransponível. Foi preciso um canudo de Elano para levar a partida aos pênaltis e também do mérito e maior habilidade dos cobradores nos penais. Olhando a equipe, faltam dois laterais de qualidade, a zaga de ontem queria a todo custo jogar a bola fora da Arena. O meio-campo, como sempre, é o diferencial da equipe, com muito recurso técnico. Na frente, a entrada de Vargas deu ganho de velocidade. Precisa no mínimo de tres jogadores para compor um bom banco e poder mudar a partida. Se continuar com apenas jogando com a chamada "imortalidade", vai cair no mata-mata. A pressão ajuda, mas a equipe precisa acender a torcida.
A nota triste foi a "bomba-relógio" que estava preste a explodir com a Avalanche. Como escrito anteriormente, as administrações públicas e privadas sempre exercem o direito ao improviso. E se houvesse um óbito ontem?! Quem seria o culpado?! O Grêmio? Os bombeiros? O poder público? Tudo em nome da falta de bom senso. O cálculo da pequena barra de contenção da arquibancada atrás do gol, dimensionada pelo engenheiro, deve está correta. Para o profissional, no estádio as pessoas estariam observando o jogo sentadas. Porém, esta barra não foi calculada para aguentar uma solicitação grande como aquela. Mesmo com os "para-avalanches", que servem para quebrar a velocidade de descida, a quantidade de movimento é muito grande. É mais ou menos como um navio tentar atracar em um porto batendo a míseros 2 km/h. A Avalanche não é culpada, a culpa é falta de preparo para a mesma.
Voltaremos durante a semana. Até!
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