Voltando a nossa resenha semanal do nobre esporte das mesas e com informações sobre a pelejas franzeanas dessa semana.
Troféu Abertura Cavado: Tivemos na noite da última quinta mais uma rodada de jogos e recuperação de alguns atrasados.
19h
Jarnnis 6x0 Lucas
Burgel 0x0 Mabilia
20h
Burgel 2x0 Lucas
Jarnnis 2x0 Mabília
Mano 0x0 Pufal
21h
Jarnnis 0x0 Caju
Dois Toques Cavado
# Caminhada de tres jogos para o Boca Juniors de Jarnnis. Primeiro goleou Lucas e em seguida vitória contra o veterano Mabilia. No último jogo, um empate contra os Rojos de Avellaneda no clássico argentino.
# Depois de impressionantes nove vitórias seguidas do Boca Juniors de Jarnnis, o Independiente de Caju segurou em um empate sem gols, com jogo bem disputado. Duas chance para cada um e com os goleiros trabalhando bastante, o placar se manteve em branco.
# Já Burgel, mantem boa campanha e invicto. Derrotou o guri Jarnnis, todavia empatou no confronto contra o veterano Mabilia, perdendo preciosos pontos.
# A Sel. Argentina de Mano e Boca Juniors de Pufal também empataram sem gols em jogo mais franco. Mano se preparam para o estadual de veteranos e Pufal vai aos poucos voltando a velha forma.
Troféu Abertura Liso: Contou apenas com tres jogos:
Lauro 1x0 Xico
Pufal 6x0 Xico
Alam 5x0 Xico
Dois toques liso
# Depois de um longo tempo afastado, nosso "faz-tudo" Xico Hamilton voltou a Franzen. Porém, a noite foi negra. Foram tres jogos e 12 gols sofridos.
# Alam Casartelli que estava em preparação para o Estadual de Caxias, não perdoou o tempo de inatividade e sapecou uma sonora goleada. Assim como Pufal que também aumentou o saldo de gols.
# Lauro Moretto também catou mais tres pontinhos, vencendo Xico pelo escore mínimo.
Campeonato Estadual Liso - Caxias 2013
Neste fim de semana, os técnicos do estado se reuniram em Caxias do Sul para mais uma competição realizada pela FGFM para a modalidade liso. O cotejo reuniu 52 competidores que foram divididos em 13 chaves de quatro técnicos, passando adiante, os dois melhores e mais os seis "melhores" terceiros. Em seguida, sistema eliminatório simples, com a melhor campanha enfrentando a pior campanha nos emparelhamentos.
O editor versus o "hamster metrosexual" Cepel
A Franzen esteve presente com quatro técnicos. Alam, Breno, Leão e Caju. Os dois últimos ficaram na primeira fase, com detalhe para Leão, que foi sorteado em uma chave complicada, juntamente com Mathias Pierobom, Mallet e Maurício "Chambinho". Alam Casartelli passou sufoco na primeira fase com tres empates e teve que decidir com apenas uma vaga pela "repescagem" com mais cinco técnicos via penalidades a distância. Na segunda fase foi bem melhor, com chave composta por Pica-Pau, Aldyr e Osmar classificando em segundo. Porém, no emparelhamento do mata-mata teve a indigesta missão de enfrentar Alex Degani, sofrendo o revés e a eliminação por 2x1.
Já Breno Kreuzner passou em uma das duas vagas na primeira fase e na segunda enfrentou o grupo formado por Jefferson, Maciel e Mathias Pierobon, fazendo seis pontos dos nove possíveis. Classificando-se pela melhor campanha após empate triplo deste grupo. No emparelhamento das oitavas, enfrentou Sílvio Silveira e se despediu com uma derrota de 2x0.
Já Breno Kreuzner passou em uma das duas vagas na primeira fase e na segunda enfrentou o grupo formado por Jefferson, Maciel e Mathias Pierobon, fazendo seis pontos dos nove possíveis. Classificando-se pela melhor campanha após empate triplo deste grupo. No emparelhamento das oitavas, enfrentou Sílvio Silveira e se despediu com uma derrota de 2x0.
Breno x Osmar. Boa campanha do veterano franzeano.
Após as oitavas e quartas de final, as semifinais foram compostas por Alex x Mathias e Sílvio x Rodalles, com a classificação dos mandantes para a finalíssima Neste jogo, mesmo com o equilíbrio dos dois melhores jogadores do estado, Alex derrotou Sílvio pelo escore mínimo e faturou o inédito tricampeonato para os tricolores de Rio Grande. Pela colocação final, Alexandre Schlle, Gilvani, Rodrigo e Carraro ficaram do quinto ao oitavo.
Degani pronto para o um arremate.
O pódio final foi formado por Alex, Sílvio, Rodalles e Mathias Pierobom. Parabenizamos o tricampeão Alex Degani pela conquista e Sílvio Silveira pelo vice-campeonato. Rodalles e Mathians Pierobom também apresentaram campanhas muito respeitosas.
Degani, Sílvio, Rodalles e Matheus. Supremacia tricolor.
Seção Rescaldo
# Novamente a competição patrocinada pela FGFM e com organização da AFM-Caxias, depositado na "conta" de Daniel Crosa e demais colaboradores, foi exemplar. Passando pelas instalações do Hotel Personal e do comportamento dos técnicos, não houve nenhum episódio que pudesse manchar o evento.
Salão de jogos.
# Outro destaque, foi o trabalho impecável Jader Morales que comandou a mesa da competição com a mesma qualidade de sempre.
Super Jader em ação. Trabalhando sob pressão de dois pentelhos
# No fim da maratona de sábado, houve o jantar promovido pelos organizadores da competição. Alternando o almoço de domingo, já tradicional nas competições da FGFM, foi uma boa ideia que deve ser levada adiante para as futuras competições da entidade estadual. Melhora a convivência das entidades.
# Esta é a bíblia do futebol profissional e livro de cabeceira de vários dirigentes nacionais. Escrito por Ferram Soriano, vice-presidente de gerencia econômica do Barcelona, este descreve de forma didática que é preciso muita organização e gerência para chegar ao sucesso. E vai até um pouco além, mostrando que o futebol é igual a todos os esportes, caso seja dirigido de forma organizada e focada. Seguindo essa receita, o clube catalão conseguiu um salto para um patamar de conquistas de títulos e faturamento que o solidificou como um dos gigantes do futebol mundial.
Duda, Sílvio, Jota, Perazzo e Rodalles.
# Levando para o futebol de mesa, podemos traçar um paralelo para as conquistas dessa "máquina" de papar títulos chamada Riograndina. Capitaneados por Degani e Silvio que "puxam" os demais, os tricolores alcançam atualmente a hegemonia no futebol de mesa do estado, com uma rendimento acima do normal. Através de um grupo bastante homogêneo e também de suas competições internas que são extremamente disputadas, seus técnicos sempre aparecem aptos as adversidades das difíceis competições externas.
Sílvio x Degani na finalíssima
# Chegar ao topo é difícil, porém manter-se no topo está sendo o grande desafio da ARFM. O mistério para tanto sucesso nas mesas são o trabalho duro, o comprometimento e o principalmente o nível de relacionamento dos seus integrantes, além do nível técnico dos mesmos. Talvez, o livro fora a leitura preferida por alguns em um passado recente.
# Com essa conquista, os papareias não se entregaram até conseguirem deslocar a "capital do liso" para a zona sul do estado. Algo impensável em alguns anos atrás devido a força e tradição dos caxienses na modalidade que praticam. Parodiando a resposta irônica de Tiger Woods, "Quanto mais treino, mais sorte tenho", será impossível derrubar a supremacia dos tricolores nos próximos anos.
O editor e veterano "Ogro" Perazzo
# A certeza desta previsão baseia-se no fato que não há em futuro próximo, o aparecimento de uma geração de técnicos que possam suplantar os melhores técnicos da atualidade. Não que seja uma preferência e nem uma proibição que nossos companheiros tricolores continuem sua trilha de conquistas, mas essa ausência de renovação e essa dificuldade em formar novos técnicos, manterá muitos títulos para a turma de Rio Grande.
Voltaremos durante a semana. Até!